“Em tempos de mudança, aqueles que aprenderem herdarão a Terra, enquanto aqueles que já aprenderam encontrar-se-ão esplendidamente equipados para lidar com um mundo que não mais existe.”
Eric Hoffer1
Decididamente não é possível imaginar hoje como conseguir a atenção dos alunos em meio aos vícios tecnológicos e atrativos digitais. O professor do seculo XXI precisa estar atualizado . Com este objetivo é que decidi por fazer um curso á distancia sobre Mídias para a educação .
O curso é oferecido pela UFSM, a todos os professores da rede estadual e municipal . Assim nasceu este blog com a intenção de utiliza-lo como meio de interatividade e compartimento de assuntos relacionados as Linguagens , Códigos e tecnologia , área na qual o ensino de artes visuais esta inserida no novo ensino Médio Politécnico.
Em seu blog Sandra Chelmicki faz um questionamento a respeito de como captar a atençao dos alunos de medicina em meio a Era digital:
Como o conhecimento pode ser retido em meio a tantas distrações: trocas de mensagens, acessos e postagens no Facebook e no Twitter? Os futuros médicos conseguirão aplicar seu aprendizado na prática clínica? Serão capazes de ouvir atentamente um paciente, condição primordial para um bom atendimento? E, por outro lado, como os professores estão enfrentando o desafio de manter a atenção desses estudantes que parecem tão dispersos e incapazes de manter a concentração e o foco? Muitos acham esse novo universo maravilhoso, certamente, mas atire o primeiro smartphone quem nunca pensou em confiscar o celular de um aluno desatento.
As escolas estão colocando em seu PPP como lei a proibição do uso do celular . Atitude questinavel . Não poderíamos usar os celulares como ferramenta educacional ? Ou os alunos não poderiam ter a maturidade de usa-lo adequadamente? Afinal , logo os cadernos serão substituídos por tablets. E o professor usara uma lousa digital. É preciso ir alem de resolver problemas disciplinares e formar esta geração y. Claro para isto os professores precisam de formar reflexiva e critica analisar o contexto atual, e mergulhar no espaço cibernético entendo assim o que passa pela mente de seus alunos , decifrar seus códigos e interpretar suas maneira de ser e viver tecnologicamente . Sandra continua seu post indicando um caminho :
Um bom ponto de partida para essas reflexões é o livro Homo Zappiens1, que demonstra que as crianças, crescendo em um mundo de tecnologia e de mudanças constantes, apresentam maior relutância em encaixar-se no sistema educacional do que qualquer outra geração antecedente. Uma vez que a tecnologia nos capacita a obter informações com facilidade, a sociedade está mudando seu modo de considerar a aprendizagem, passando da simples obtenção da informação à comunicação, à interpretação e à negociação. Segundo esse livro, enquanto julgarmos a geração “Homo zappiens” por parâmetros ultrapassados, nunca entenderemos que seu comportamento é, na verdade, uma estratégia que começa a surgir para lidar com nosso futuro digital e criativo.
As dúvidas sobre o futuro da educação formal atingem a todos: pais, educadores, sociedade. Existem muitas formas de interpretar essa nova realidade, e qualquer conclusão nesse sentido é arriscada. Mas na nossa reunião de pauta chegou-se a um mínimo consenso: parece que a saída, já que não há estrada de volta no caminho da evolução, é tornar as aulas formais, enquanto elas predominarem na academia, mais atraentes. Assim, existiria a possibilidade de uma convivência frutífera entre as gerações X, Y e Z. “Aula é teatro”, disse um dos conselheiros. Para ele, é imprescindível que o professor tenha a habilidade necessária para fisgar e manter a atenção do aluno. Portanto, nada de confiscar os gadgets e celulares no início de cada aula.
Nenhum comentário:
Postar um comentário