domingo, 1 de setembro de 2013

O grande Lider da nova Revolução: as redes sociais!!!






                By André Artacho

O Brasil finalmente conheceu o potencial das mídias sociais. O que antes era amplamente tratado como “a revolução das mídias sociais” tornou-se realidade ao levar milhões às ruas, repercutindo internacionalmente na primeira página de grandes veículos como CNN e BBC.
Por meio das redes sociais, pessoas se organizaram e foram às ruas protestar, enquanto ainda nos questionamos se esse é um movimento sem-líder ou um movimento com um líder: a própria rede social. Então, a revolução das mídias sociais já aconteceu? Sim, mas não aconteceu de forma repentina e sim progressiva e contínua.
Se fossemos resumir a história, poderíamos dizer que há mais ou menos 20 anos a internet revolucionou nossas vidas e há mais ou menos 7 anos as mídias sociais fizeram o mesmo. Não sabemos direito como chegamos aqui, mas chegamos.
Como podemos afirmar isso?



1 –  As mídias sociais não são mais luxo para poucos
O fato é que as redes sociais já atingem 1 em cada 3 brasileiros. De todas as atividades online, as redes sociais são onde o público brasileiro gasta mais tempo: 9,3 horas por mês. As redes sociais já estão também entre os sites mais acessados nas categorias de games e vídeos online, o Facebook é o terceiro maior site em acessos a vídeos online.
Então, sim, a sua audiência está lá, independente de qual seja o perfil dela. As redes sociais não são exclusivas a um nicho, não estão mais restritas a uma idade, uma classe social ou uma região do Brasil. Portanto, se sua audiência está online, assim como 88 milhões de brasileiros, logo ela está nas redes sociais.

2 – A revolução foi tecnológica e não humana
A grande revolução é a internet sendo reconstruída em torno das pessoas. Lembra no começo da internet quando você acessava um site, obtinha informações, mantinha-se atualizado sobre as últimas notícias do mundo e após ‘consumir’ esse conteúdo, você deixava o site, desligava o computador e ia “viver a vida” lá fora? Saía para se encontrar com amigos e familiares, conversar, socializar, ouvir e compartilhar opiniões.
Ou seja, no começo da internet acessávamos sites quase como se fosse uma biblioteca virtual e depois deixávamos a internet para nos comunicar com o mundo ‘lá fora’. Hoje, o mundo ‘lá fora’ foi inserido na internet. Através da internet acompanhamos o crescimento de familiares, comentamos, divulgamos, opinamos, discordamos, e fazemos tudo que sempre fizemos, mas agora utilizando a internet.
A grande revolução das mídias sociais é que a tecnologia (finalmente) alcançou a humanidade.

3 – A revolução aconteceu! Mídias sociais não são modismo.
As mídias sociais não são um modismo, mas sim uma mudança extremamente interessante para as marcas. É a chance de comunicar, ouvir (e assim aprender) e de criar grande engajamento utilizando o conteúdo. É a chance para as marcas não só se comunicarem, mas marcarem as vidas das pessoas.
Interessante pensar que se as mídias sociais (online) existissem há mais de 50 anos, talvez as empresas tivessem percebido mudanças no mercado e no consumidor, ou ainda já tivessem passado por uma crise e forçadamente (e positivamente) mudassem e, consequentemente, não teriam perdido seus negócios.
As mídias sociais não devem ser vistas como ameaça, mas sim como a melhor forma de tornar os negócios e marcas vivas por mais tempo.
Portanto, creio que hoje a resposta seja “sim, a revolução aconteceu”, pelo menos na sociedade. Mas, na publicidade ainda estamos no início. Provavelmente, da mesma forma que a revolução das mídias sociais na sociedade foi imperceptível, assim será para a publicidade.
Enjoy!!!

autor : * André Artacho é Diretor Geral da Havas WorldWide Social e membro do Comitê de Social Media da IAB
E-mail: andre.artacho@havasww.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário