terça-feira, 3 de setembro de 2013

Internet o novo símbolo de resistência !











                                                          O axioma da internet 


                                                                                by blog@helenaklang.com

A Era da Internet pressupõe o compartilhamento do conhecimento produzido pela 
chamada Sociedade de Rede (Castells, 2001). Foi para trocar informações e descobertas da 
big science que pesquisadores americanos desenvolveram os métodos de interconexão entre 
computadores. Liberdade e cooperação são premissas fundamentais da Internet porque são os 
valores básicos da cultura que a criou: “a cultura da internet é a cultura dos criadores da 
internet.” (ibid:34)
A internet começou a nascer no final da década de 50. Nos primórdios, era uma rede de 
comunicação entre universidades - os primeiros pontos de conexão - cujo o objetivo era 
proporcionar o compartilhamento de descobertas científicas e tecnológicas que garantissem a 
supremacia militar americana frente a seu oponente político: a União Soviética. Para investir 
alto num projeto bastante vultuoso – daí o termo big science – não havia estímulo maior: a 
Guerra. Assim surgiu o programa Arpanet, dentro da agência ARPA - Advanced Research 
Project Agency – pertencente ao Departamento de Defesa dos Estados Unidos. A vontade de 
vencer teria estimulado as elites de pesquisadores, as tecnoelites (Castells, 2001) - para quem 
a tecnologia era um instrumento que permitiria ao homem o controle do mundo - a se 
superarem, formando uma nova rede interdisciplinar de produção científica.. A Guerra Fria 
foi a principal força motivadora para a criação da internet.
Para Castells (2001:34), a cultura da internet se apresenta em quatro dimensões: a cultura tecnomeritocrática, a cultura comunitária virtual, a cultura empresarial e a cultura 
hacker.

Estas dimensões também permeiam o raciocínio de Fred Turner (2006), que apresenta 
o conceito de complexo industrial-militar, formado pela academia, o exército e a indústria. 
Há muita confusão a respeito da definição de hacker. Ao contrario do senso comum, um 
Hacker não é aquele que invade e corrompe sistemas eletrônicos de acordo com interesses 
obscuros (roubo, fraude, etc.). Este seria o cracker, que utiliza sua inteligência e criatividade a 
serviço de atividades criminosas. Na verdade, os hackers surgiram nos anos 60, eram os 
peritos em programação que atuavam nos ambientes de inovação acadêmica pela construção 
da internet, e que cultivaram os valores e crenças específicas, a cultura hacker. 

A cultura hacker surgiu no contexto tecnomeritocrático acadêmico onde o mérito resulta 
da contribuição do desenvolvimento científico para o progresso da humanidade. A 
tecnomeritocracia se fundamenta “na tradição acadêmica do exercício da ciência, da 
reputação por excelência acadêmica, do exame dos pares e da abertura com relação a todos os 
achados da pesquisa” (Castells, 2001:37). A cultura comunitária virtual que se estabeleceu 
em prol do compartilhamento tecnológico fazia o conhecimento transitar pela rede. As 
descobertas eram compartilhadas entre os agentes deste complexo militar-industrial: 
acadêmicos, militares e as corporações que produziam todo o aparato bélico necessário para 
superar os russos, como armamentos, submarinos e aeronaves. 

Segundo Turner, o envolvimento direto de militares não significava cerceamento. Os 
pesquisadores da big science, provenientes de múltiplas disciplinas, tinham bastante liberdade 
para criar: “entre os vários profissionais, particularmente entre os engenheiros e designers, 
empreendedorismo e colaboração eram normas e a independência intelectual era fortemente 
encorajada”. (Tuner, 2006:18). O funcionamento da rede, no âmbito da técnica revela a 
igualdade (de poder) e diversidade (de origens, idéias) entre os pares: não havia um servidor 
central no comando, os pontos era conectados entre si, peer-to-peer, no que se convencionou 
chamar Rede P2P.
Metáfora Computacional
A Universidade, ao produzir conhecimento, o insumo necessário para a supremacia 
americana, havia se transformado numa máquina na qual a informação era o bem mais 
valioso: 
Este mecanismo servia a dois propósitos: primeiro, citando o estudo recente do economista 
Fritz Machlup7 sobre a crescente importância da informação para a economia, Machlup 
argumenta que a universidade gerou novos conhecimentos e novos trabalhadores para a 
emergente “sociedade da informação”. Neste sentido, tanto o economista quanto seus alunos 
concordaram que a universidade era uma máquina de informação. Segundo, ele sugeriu que 
esta máquina tinha um papel singular durante a Guerra Fria. “ Intelecto se tornou um 
instrumento de propósitos nacionais” ele escreveu, “ um componente do complexo militarindustrial.” (KERR apud TURNER, 2006:12)
Mas do que mero instrumento, a tecnologia exercia papel central na linguagem 
simbólica que surgiu durante a segunda guerra mundial. A metáfora computacional emergiu 
dos experimentos científicos americanos, quando Franklin Roosevelt foi convencido pelo 
então professor e administrador do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Vannevar
Bush, a criar o Comitê de Pesquisa pela Defesa Nacional (National Defense Research 
Commitee) que ficaria a cargo do professor. O comitê8
 consumiu por volta de 450 milhões de 
dólares no desenvolvimento de tecnologias de guerra (Turner, 2006:18). Terminada a guerra, 
os centros de pesquisa cultivavam a metáfora computacional ao ponto desta figurar entre 
diversas áreas do conhecimento científico, como explica Turner citando Paul N. Edward9
:
Assim como demonstrou Paul Edward, os computadores tinham um papel central neste 
período, tanto instrumental como simbólico. Em Washington, os estrategistas do governo 
usavam computadores para modelar os efeitos possíveis de um holocausto nuclear na Dakota 
do Norte, Alaska, e em outros lugares, as forças aéreas geralmente usavam computadores para 
rastrear ataques em potencial nos Estados Unidos. Em ambos os casos, o planeta havia se 
transformado num sistema fechado de informações sob o controle e o comando militar. Ao 
mesmo tempo, psicólogos cognitivos passaram a imaginar o cérebro humano como uma forma 
de hardware digital e sua atividade como uma forma de software, o raciocínio seria um tipo de 
computação e a memória uma simples questão de armazenamento de dados. (Turner, 2006:16)


Síndrome IBM

Alunos da Universidade de Berkeley, na Califórnia, acreditavam que a transformação da 
academia em uma máquina de informação estaria comprimindo sua natureza complexa e 
criativa “to the two-dimensional dullness of an IBM card” (Turner, 2006:12). Em artigo 
publicado no Journal of American Culture, Steven Lubar10 sugere que os cartões perfurados

da IBM se tornaram “não só um símbolo para o computador mas um símbolo de alienação. 
Eles revelavam abstração, simplificação exagerada, desumanização. Os cartões pareciam 
retratos bidimensionais das pessoas [..] Passaram a representar uma sociedade onde máquinas 
eram mais importantes que indivíduos.”
O movimento de contracultura Free Speech, que emergiu nos anos 60 naquela 
instituição liderado pelo estudante Mario Sávio, protestava contra a mecanização e pré-
programação da vida, contra o que chamava de “síndrome IBM”. Para o Free Speech, a 
academia, o exército e o cartão perfurado da IBM eram um espelho do outro (Turner, 
2006:12). Sob os slogan “I am a student. Please do not fold, spindle, or mutilate me”, uma 
apropriação dos termos de uso presentes nos cartões IBM, os protestos denunciavam a 
manipulação da universidade e a incorporação da lógica operacional militar nos centros 
acadêmicos.

Para continuar a lêr acesse aqui 

 

domingo, 1 de setembro de 2013

O grande Lider da nova Revolução: as redes sociais!!!






                By André Artacho

O Brasil finalmente conheceu o potencial das mídias sociais. O que antes era amplamente tratado como “a revolução das mídias sociais” tornou-se realidade ao levar milhões às ruas, repercutindo internacionalmente na primeira página de grandes veículos como CNN e BBC.
Por meio das redes sociais, pessoas se organizaram e foram às ruas protestar, enquanto ainda nos questionamos se esse é um movimento sem-líder ou um movimento com um líder: a própria rede social. Então, a revolução das mídias sociais já aconteceu? Sim, mas não aconteceu de forma repentina e sim progressiva e contínua.
Se fossemos resumir a história, poderíamos dizer que há mais ou menos 20 anos a internet revolucionou nossas vidas e há mais ou menos 7 anos as mídias sociais fizeram o mesmo. Não sabemos direito como chegamos aqui, mas chegamos.
Como podemos afirmar isso?



1 –  As mídias sociais não são mais luxo para poucos
O fato é que as redes sociais já atingem 1 em cada 3 brasileiros. De todas as atividades online, as redes sociais são onde o público brasileiro gasta mais tempo: 9,3 horas por mês. As redes sociais já estão também entre os sites mais acessados nas categorias de games e vídeos online, o Facebook é o terceiro maior site em acessos a vídeos online.
Então, sim, a sua audiência está lá, independente de qual seja o perfil dela. As redes sociais não são exclusivas a um nicho, não estão mais restritas a uma idade, uma classe social ou uma região do Brasil. Portanto, se sua audiência está online, assim como 88 milhões de brasileiros, logo ela está nas redes sociais.

2 – A revolução foi tecnológica e não humana
A grande revolução é a internet sendo reconstruída em torno das pessoas. Lembra no começo da internet quando você acessava um site, obtinha informações, mantinha-se atualizado sobre as últimas notícias do mundo e após ‘consumir’ esse conteúdo, você deixava o site, desligava o computador e ia “viver a vida” lá fora? Saía para se encontrar com amigos e familiares, conversar, socializar, ouvir e compartilhar opiniões.
Ou seja, no começo da internet acessávamos sites quase como se fosse uma biblioteca virtual e depois deixávamos a internet para nos comunicar com o mundo ‘lá fora’. Hoje, o mundo ‘lá fora’ foi inserido na internet. Através da internet acompanhamos o crescimento de familiares, comentamos, divulgamos, opinamos, discordamos, e fazemos tudo que sempre fizemos, mas agora utilizando a internet.
A grande revolução das mídias sociais é que a tecnologia (finalmente) alcançou a humanidade.

3 – A revolução aconteceu! Mídias sociais não são modismo.
As mídias sociais não são um modismo, mas sim uma mudança extremamente interessante para as marcas. É a chance de comunicar, ouvir (e assim aprender) e de criar grande engajamento utilizando o conteúdo. É a chance para as marcas não só se comunicarem, mas marcarem as vidas das pessoas.
Interessante pensar que se as mídias sociais (online) existissem há mais de 50 anos, talvez as empresas tivessem percebido mudanças no mercado e no consumidor, ou ainda já tivessem passado por uma crise e forçadamente (e positivamente) mudassem e, consequentemente, não teriam perdido seus negócios.
As mídias sociais não devem ser vistas como ameaça, mas sim como a melhor forma de tornar os negócios e marcas vivas por mais tempo.
Portanto, creio que hoje a resposta seja “sim, a revolução aconteceu”, pelo menos na sociedade. Mas, na publicidade ainda estamos no início. Provavelmente, da mesma forma que a revolução das mídias sociais na sociedade foi imperceptível, assim será para a publicidade.
Enjoy!!!

autor : * André Artacho é Diretor Geral da Havas WorldWide Social e membro do Comitê de Social Media da IAB
E-mail: andre.artacho@havasww.com

MONGE URBANO by Vinicius Neves






Eu era repleto de impaciência.
Transformei minha impaciência em tranqüilidade; pois o que é para ser meu, sei que há de vir no tempo certo.
Eu tinha ódio no meu coração.
Transformei meu ódio em interesse; em entender o próximo como igual, pois mesmo que não percebamos, somo um só.
Eu respirava incerteza.
Transformei minha incerteza em vontade; de abraçar oportunidades.
Eu absorvia descrença.
Transformei minha descrença em ; pois tudo pode acontecer a quem nunca desiste do que é certo, o impossível é só uma barreira criada pelos homens.
Eu demonstrava descuido.
Transformei meu descuido em respeito; pelos meus sentimentos e das pessoas ao meu redor.
Eu transbordava indiferença.
Transformei minha indiferença em esmero; em cuidar de cada vida como algo único.
Eu sentia medo.
Transformei meu medo em ousadia; pois nem sempre se pode ter coragem, mas a vontade de lutar pelo o que se acredita é o melhor combustível para as maiores virtudes.
Eu sofria de tristeza.
Transformei minha tristeza em esperança; porque o choro pode durar uma noite inteira, mas a alegria vem pela manhã.
Eu me mantinha sedentário.
Transformei meu sedentarismo em esforço; para mudar todo o meu ser. Fazendo de meu corpo, alma e espírito um só. Sem limitações.
Eu era prisioneiro do estresse.
Transformei meu estresse em bom humor; porque o humor é como uma doença: é contagiante. E eu é que não vou propagar o mal.
Eu tinha pobreza espiritual.
Transformei minha pobreza espiritual em trabalho espiritual; pois é o único jeito de se enriquecer nesse patamar.
Eu me prendia ao egoísmo.
Transformei meu egoísmo em amor; a tudo que não envolve o pequeno metro quadrado a qual se resume minha existência.
Eu era cego por opção.
Transformei minha cegueira em observação; do ser que envolve o tudo e o todo.
Eu me afogava em preocupações.
Transformei minha preocupação em inspiração; pois posso não mudar o mundo, mas posso transformar o meu mundo em algo belo e assim mudar o mundo de muitas outras pessoas.
Eu era a ignorância.
Transformei minha ignorância em entendimento; que estou aqui de passagem. Ser ruim para os outros não melhorará a minha viagem.
Porque o que cria o amor é o próprio amor.
E o resto é bobagem.



- Vinicius Neves
 

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Revolução e Arte







"As manifestações culturais dos anos 60 e 70 refletiram o espírito de uma época de intensa contestação dos padrões sociais, das influências estrangeiras na cultura, de uma geração de jovens que buscavam liberdade através de ideais contraculturais, políticos e revolucionários. No mundo todo, estes anos foram marcantes em termos de mobilização social e cultural, conforme ressaltam Groppo (2000) e Brandão; Duarte (1990). A música, a literatura, o cinema e os movimentos sociais no Brasil foram atingidos por este clima efervescente de mudança e conquista por uma cultura nacional e liberdade em diversos âmbitos.
Entre as transformações sociais em curso nestes anos, acompanhadas e reivindicadas pelos inúmeros movimentos sociais que cresceram em termos de mobilização e contingente nos anos 60 relacionam se as transformações no campo da cultura, na forma como era encaminhada e concebida a cultura brasileira. A discussão que se configurou no Brasil no início da década de 60 pautava -se no debate por uma ideologia nacionalista, tentando criar uma cultura nacional popular. Grande parte dos movimentos culturais deste período possuía vínculos com o Partido Comunista Brasileiro (PCB) e a ideia de “nacional popular” era concebida como um resgate das origens daquilo que seria o povo brasileiro. Este, conforme as avaliações do PCB, encontrava-se sob domínio do imperialismo e do sistema capitalista. Logo, caberia à arte e à cultura a tarefa de conscientização e de resgate da cultura genuinamente brasileira. O aliado principal do imperialismo e, portanto, o inimigo principal de esquerda, seriam os aspectos arcaicos da sociedade brasileira, basicamente o latifúndio, contra o qual deveria erguer-se o povo, composto por todos aqueles interessados no progresso do país. (SCHWARZ, 2001 p. 13) A interpretação daquilo que seria nacional popular, de uma cultura nacionalista pela esquerda, fundamentava- se na luta anti imperialista. A revolução traria o fim da cadeia de exploração capitalista, fazendo emergir a ditadura do proletariado e também a cultura do povo brasileiro. 
 Como é bom, olhar para o passado. Não? Pois os que lutaram pelo fim   “ da cadeia de exploração capitalista...”  Acabaram fazendo parte do sistema. E hoje uma nova revolução emerge via as mídias sociais sem o  vinculo partidário, mas luta por justiça social, liberdade de expressão, democracia.


O Romantismo revolucionário também esta presente nas ruas e nas redes sociais onde a criatividade dos web ativista  transborda e consagra uma nova cultura que o futuro poderá pesquisar e analisar. Hoje ,  nós podemos escolher participar ou simplesmente fazer de conta que não existe . Deixando a indiferença isolar-nos  em ilusões passageiras. Ou fazer parte. Ir às ruas. Compartilhar e Curtir informações  e ideias revolucionarias.Mudando o Brasil!




 Fonte: Tese de mestrado





A arte através do é velho !


Olá. Navegando encontramos muitas ideias impressionantes. A arte reedita o novo e reinventa o antigo . Gosto do estilo retrô. Em especial em páginas de álbuns com a técnica de scrapbooking. No blog : Fotografando uma Ideia encontrei  post muito interessante sobe fazer arte com a velha maquina de escrever . Imaginei que não existiam mais, só em museus . Pois a artista Keira Rathbone  faz ilustrações com uma maquina de escrever .

A vida se tornou mais fácil devido à tecnologia.” Esse foi o clichê que moveu o mundo no início da considerada Terceira Revolução Industrial. Porém, desde algum tempo, observa-se a onda retrô invadindo a personalidade do mundo. Seja na Moda, na Fotografia, na Música ou em qualquer outro setor de produção artística, a cultura dos anos 60 e 70 tem inspirado artistas do mundo inteiro. No Desenho, não é diferente.

Há algum tempo, era comum receber mensagens com o conteúdo através de símbolos do teclado do computador. Esses símbolos, se vistos de longe, formavam figuras (na maioria das vezes, símbolos de torcida e imagens do rosto de Jesus). Inovando essa técnica através do espírito retrô, Keira Rathbone desenhou várias figuras através dos símbolos de uma máquina de escrever

 As ilustrações, se vistas de perto, não passam de letras e pontos amontoados e desordenados. Porém, ao afastá-las dos olhos, a beleza se revela. É como a corrente artística impressionista, mas no Desenho e em pleno século XXI. É incrível observar a riqueza de detalhes, principalmente no que se refere ao efeito de luz e sombra. Acriatividade e o talento de Keira não são limitados a um único estilo de figura. Os desenhos variam entre paisagens, pessoas e objetos.

Rathbone é o perfeito exemplo de que a Arte pode surgir de qualquer lugar. 
 




Fonte :

Blog: http://fotografeumaideia.com.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=1553&Itemid=140

domingo, 21 de julho de 2013

Fluência Tecnológica


Olá! Você considera-se uma pessoa com Fluência Tecnológica ? vejamos : Usar diariamente as redes sociais te torna  uma pessoa com domínio tecnológico ? Nem tanto.
E escrever um blog? Já é um avanço ? Para você ter certeza leia o artigo do laboratorio tecnológico de Portugal .


O que significa ser tecnologicamente fluente?

Consideremos a analogia com a aprendizagem de uma língua estrangeira. Imaginese
alguém que aprendeu algumas frases para conseguir ler menus em restaurantes e
perguntar o caminho a alguém. Será que o consideraríamos fluente nessa língua?
Certamente que não. Este tipo de conhecimento feito de “frases de livro” é equivalente à
forma como a maioria das pessoas utiliza hoje os computadores. Será que esse
conhecimento é útil? Sim. Mas não é fluência.
Para se ser realmente fluente numa língua estrangeira, tem de se ser capaz de
articular/pronunciar de forma clara uma ideia complexa ou contar uma história envolvente –ou seja, tem de se ser capaz de “fazer coisas” com essa língua.
Capacidade para utilizar o computador
  •  Utilizar aspectos básicos do sistema operativo
  •  Utilizar programas de aplicação usual (processador de texto, editor de
imagem,...)
  • Procurar/encontrar/avaliar informação na Internet
Capacidade para aprender novas formas de utilizar o computador
  •  Aprender novas funções de um programa quando necessário
  • Aprender novos programas e ferramentas
  •  Sentir-se confortável e confiante na aprendizagem de novos
programas/funções
  •  Utilizar num projecto múltiplos programas e ferramentas
  •  Adaptar programas consoante as próprias necessidades
  • Utilizar uma função ou um programa de formas não-óbvias
Capacidade para criar coisas com o computador
  •  Criar imagens, animações, canções, vídeos, construções robóticas, ...
  •  Rever/modificar as suas criações
  •  Identificar/corrigir erros (debugging) quando algo está mal nas suas criações
  •  Compreender tudo o que é possível criar com uma dada ferramenta
  •  Modificar e ampliar as suas criações (e as suas ideias) iterativamente
  • Escrever programas de computador para criar projectos mais
expressivos/significativos
  •  Criar, ao longo do tempo, artefactos cada vez mais complexos e mais ricos
em interactividade

Capacidade para criar coisas baseadas nas suas próprias ideias
  • Gerar/produzir ideias para o que se deseja criar
  •  Desenvolver um projecto desde a ideia inspiradora até à conclusão do
trabalho
  •  Escolher o utensílio/programa apropriado para o que se deseja criar
  • Ao longo do tempo, incorporar cada vez mais ideias/intuições pessoais nas
suas criações

• Capacidade de utilizar a tecnologia para contribuir para a comunidade
envolvente
  • Partilhar ideias e projectos com outros na comunidade
  •  Colaborar em projectos com outros na comunidade
  •  Modificar e ampliar projectos criados por outros na comunidade
  • Ajudar outros a aprender novos aspectos, funções, programas e ideias
  • Criar coisas que sejam significativas para a comunidade envolvente

• Compreender conceitos relacionados com actividades tecnológicas.

   Alguns exemplos:

       - Compreender o conceito de “perspectiva” no processo de criação de
imagens
      - Compreender os conceitos de sensing e de feedback
em projectos de robótica
      - Compreender os conceitos de matemática necessários para coordenar
objectos animados
     - Compreender conceitos de programação: variáveis, condições,...
     - Utilizar estes conceitos noutros contextos e situações
     - Utilizar uma abordagem sistemática/científica na concepção (design) e
resolução de problemas


                                                  Créditos:
                                                 Tradução: Teresa Martinho Marques
                                                  Azeitão, Setúbal, Portugal

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Software Educacional Livre






Olá! Você conhece os software educacionais ? É a mais nova ferramenta para o aprendizado e a criação colaborativa . Sua interface é de fácil entendimento . E possibilitando  participar de fóruns , chat ,  receber notificações do andamento dos conteúdo .Os cursos à distâncias utilizam essas plataformas como algumas escolas estaduais de ensino médio e fundamental.
 Encontrei um artigo  do grupo de pesquisa da UFSM e posto aqui para vocês alguns conceitos e reflexões interessantes das possibilidades do aprendizado em rede.
O artigo completo esta disponível no site ,



O Moodle é um software educacional livre para Internet, e vem se configurando uma alternativa às soluções comerciais de ensino-aprendizagem tanto a distância quanto presencial. Atualmente, é a plataforma mais utilizada dentre os ambientes virtuais de ensino-aprendizagem (AVEA). Uma de suas principais características é aprender em colaboração. Por isso sua utilização, quando associada a propostas pedagógicas centradas no diálogo-problematizador, com atividades de estudo organizadas em ferramentas de produção colaborativa, favorece a abertura e a reflexão crítica, fundamental para desenvolvimento profissional e construção da autonomia.

Neste contexto, o moodle traz a ferramenta de atividade wiki, com possibilidade de produzir conteúdos escolares hipermídia, em rede e colaborativamente. A ferramenta de atividade wiki do Moodle permite a estudantes e professores editar conteúdos de forma rápida e on-line (wiki-wiki, significa rápido em língua havaina). É um recurso assíncrono colaborativo que possibilita a construção de hipertextos (BRANDÃO, 2007).

Assim, a ferramenta wiki incorporada no Moodle, permite produção, publicação, edição e reedição compartilhada e revisão de documentos hipertextual, exigindo dos participantes um navegador web, com acesso ao servidor do próprio ambiente (Moodle). Isso, não requer software adicional instalado, nem acesso a outros servidores. O Moodle que trabalhamos atualmente nos cursos presenciais e a distância, na UFSM, traz um módulo wiki no pacote padrão - versão ErfurtWiki- dispondo de apenas quatro abas de recursos que são: Editar, Visualizar, Link e Histórico. Portanto, não dispondo de opções relacionadas ao processo de avaliação das atividades de produção colaborativa mediadas tecnologicamente por ele. Por considerarmos a avaliação indispensável nas atividades escolares, visamos a substituição pela versão DFwiki, com mais recursos de edição, monitoramento, comunicação e, principalmente avaliação, incorporados.

O wiki do moodle permite que os participantes de um curso trabalhem juntos, acrescentando ou alterando seu conteúdo, com uma construção colaborativa, caracterizando um trabalho em equipe pelos estudantes."
                          
Na atualidade precisamos, pelo menos, ampliar o modo comunicativo para que os estudantes possam ter ações ativas e concretas. Assim, suas contribuições poderão gerar conhecimentos como bens públicos, e estaremos transformando o trabalho escolar atual, hegemonicamente marcado pela passividade discente num processo mais ativo e participativo. Referencias ABEGG, I.; DE BASTOS, F. da P.; MÜLLER, F. M.; FRANCO, S. R. K. Aprendizagem Colaborativa

                 Artigo :

Fluência Tecnológica e Produção Escolar Colaborativa Mediada pelo Wiki do Moodle
CARLINE GASS PARÓDIA 1
ILSE ABEGG 2
FABIO DA PURIFICACAO DE BASTOS 3
ANNA HELENA SILVEIRA SONEGO 3